Temer se reúne com peemedebistas e reafirma importância da reeleição

Depois da caminhada seguida de um ato público que reuniu mais de 10 mil pessoas na Praça Generoso Merques, no centro de Curitiba, o vice-presidente da República, Michel Temer, candidato à reeleição na chapa de Dilma Rousseff, se reuniu com peemedebistas na sede do Diretório Estadual. Acompanhado pelo senador Roberto Requião, pelo presidente do partido, Rodrigo Rocha Loures, e também pelo presidente nacional da Fundação Ulysses Guimarães, Eliseu Padilha, além de deputados estaduais e federais, Temer falou sobre a importância da reeleição de Dilma para o Brasil.

O presidente nacional do PMDB ressaltou que “esta eleição não está pautada na reeleição de pessoas, mas sim a continuidade dos programas, dos avanços sociais, do desenvolvimento e da geração de emprego”, disse Temer, ao afirmar sua certeza de que a presidente Dilma será reeleita.

Temer pediu aos militantes que saiam às ruas para pedir votos e argumentem que a reeleição significa a significa a continuação dos planos de governo que estão dando certo. “Nós temos o apoio do povo brasileiro e nosso próprio adversário apoia nosso projeto para a Nação e admite que não vai modificar nenhum plano. Se vai continuar, por que não reeleger aqueles que já estão realizando esses planos¿Indagou o vice-presidente.

Ao enfatizar que o PMDB do Paraná tem visibilidade nacional, Temer disse que o ato realizado nesta sexta-feira (17) com a presidente Dilma, vai ajudar na eleição de todo o Brasil. Ele anunciou ainda que o partido, em 2016, vai lançar o maior número possível de candidatos a prefeito, vice-prefeitos e vereadores, visando se fortalecer e se preparar para uma possível candidatura própria à Presidência da República em 2018.

O senador Roberto Requião, coordenador da campanha da reeleição de Dilma e Temer no Paraná, destacou que “hoje, Dilma significa a segurança econômica dos trabalhadores”. Na opinião de Requião, a proposta de Aécio Neves se suporta nas reivindicações dos banqueiros de reduzirem a inflação a 3% e que isto é possível elevando a taxa de juros à 25%. “Essa medida, certamente eleva o índice de desemprego”, alertou o senador.

Para Requião, o que está em jogo não é apenas a reeleição da presidente Dilma, mas de uma proposta de governo se conflita com outra que quebrou a economia de países como Portugal, Espanha, Grécia e Itália. “Conhecemos os erros do governo de Fernando Henrique, mas, mais que isso, é a convicção da economia liberal que eles têm. E a Dilma é nossa candidata para resistir a esse absurdo”, assegurou o senador.