PETROBRAS E SANEPAR DEVEM SER ADMINISTRADAS COM FOCO NOS INTERESSES DA POPULAÇÃO, DESTACA ANIBELLI NETO

 

 

PETROBRAS E SANEPAR DEVEM SER ADMINISTRADAS COM FOCO NOS INTERESSES DA POPULAÇÃO, DESTACA ANIBELLI NETO

Em discurso nesta segunda-feira (28) na Assembleia Legislativa, o líder da oposição, deputado Anibelli Neto (MDB), manifestou apoio à paralisação dos caminhoneiros e defendeu que o governo federal revise a forma como a Petrobras está administrando a questão dos combustíveis.

Na opinião de Anibelli, a Petrobras deve ser gerenciada com foco nos interesses da população, e não do mercado financeiro e dos acionistas, como está sendo feito pelo governo Temer. Segundo o deputado, o mesmo ocorreu na Sanepar. O ex-governador Beto Richa adotou políticas que beneficiaram os acionistas em detrimento da população.

“O grande erro do presidente foi dolarizar a questão do combustível, colocar a Petrobrás a serviço do mercado financeiro, e não da população, com preços justos e acessíveis. A administração pública é tratar desigual os desiguais para que, numa crise, a população esteja protegida. No caso da Petrobrás, está sendo exportado petróleo bruto para voltar ao Brasil o produto refinado em valores superiores. Isso é má-fé e lesa duramente a população brasileira”, explicou o deputado. Ele cobrou a demissão do presidente da Petrobrás, Pedro Parente.

Anibelli destacou a importância dos caminhoneiros para a economia brasileira e disse que as medidas que foram anunciadas para reduzir os preços do diesel pelo governo federal são insuficientes.

“Os caminhoneiros conduzem as riquezas do país. Reduzir em R$ 0,46 o litro do óleo diesel é suficiente? Claramente que não! É preciso fazer muito mais por esta categoria”.

Assim como a Petrobrás, o deputado também criticou o governo estadual por implantar políticas na Sanepar que privilegiam o lucro financeiro, em vez da qualidade dos serviços e das baixas tarifas.

“Em 2011 o Paraná possuía 58% das ações da Sanepar e em 2017 somente ficou somente com 20%, o que gerou lucros enormes para os sócios privados. Não é assim que deve ser feito. Um estado deve atender primeiramente os interesses da população”, destacou.