EMENDA DA OPOSIÇÃO NA ASSEMBLEIA GARANTE REAJUSTE DE 2,76% PARA FUNCIONALISMO DO PARANÁ

 

EMENDA DA OPOSIÇÃO NA ASSEMBLEIA GARANTE REAJUSTE DE 2,76% PARA FUNCIONALISMO DO PARANÁ – ### –

 

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa vai apresentar amanhã (26) uma emenda propondo que o reajuste da data-base do funcionalismo seja de 2,76%, em substituição ao índice de 1% proposto nesta segunda-feira pelo Poder Executivo. A medida foi anunciada pelo líder da oposição, deputado Anibelli Neto (MDB).

 

“Vamos trabalhar em plenário e apresentar uma emenda que institui o reajuste de 2,76% para o funcionalismo. É o mínimo que pode ser feito para os servidores, que passaram os últimos dois anos sem a reposição da inflação”, disse Anibelli. O índice de 2,76% corresponde à inflação acumulada entre maio de 2017 e abril de 2018.

 

O deputado também criticou o reajuste anunciado na última semana pela Copel na tarifa de energia elétrica. “É um contrassenso o governo enviar uma lei que institui apenas 1% de reajuste para os servidores dias depois que a Copel anunciou um aumento de 16% na energia elétrica. É preciso ser contra o reajuste de apenas 1% e contra o aumento na tarifa da energia! É muita falta de sensibilidade deste governo!”, afirmou.

 

Anibelli lembrou que, durante o governo Roberto Requião (MDB), entre 2003 e 2010, a energia elétrica subiu 51%, com uma inflação de 56% no período. “Já no governo do PSDB, entre 2011 e 2018, o reajuste na conta de energia elétrica foi de 91%, com uma inflação de 59%. Isso corroeu o poder de compra das famílias nos últimos anos e fez com que muitas empresas tenham deixado de se instalar no Paraná”, afirmou.

 

O parlamentar também destacou que, no governo do MDB, a Copel foi administrada com foco no lucro social e nos interesses da população. “No governo Requião a Copel teve responsabilidade com os mais simples, com os mais humildes, com os pequenos empresários. Já o governo do PSDB adotou uma vertente neoliberal, que busca excluir a participação do Estado no controle acionário, que tem foco no lucro dos acionistas privados”, criticou.