COM 96% DOS VOTOS, MICHEL TEMER É RECONDUZIDO À PRESIDÊNCIA DO PMDB
Brasília (DF) – Com 537 votos, ou 96% dos 559 votos dos convencionais presentes, o vice-presidente da República Michel Temer foi reconduzido à presidência nacional do PMDB. Houve 5 votos nulos, 6 brancos e 11 contrários à eleição da chapa que forma o diretório nacional do Partido. O resultado foi anunciado pelo presidente dos trabalhos na convenção nacional, Eliseu Padilha (RS).
Executiva nacional
Eliseu Padilha anunciou ainda a composição da executiva nacional do PMDB:
Presidente: Michel Temer (SP)
1º Vice-presidente: senador Romero Jucá (RR)
2º Vice-presidente: Eliseu Padilha (RS)
3º Vice-presidente: deputado federal João Arruda (PR)
Secretário- geral: deputado federal Mauro Lopes (MG)
1º Secretário: Gedel Vieira Lima (BA)
2º Secretário: deputado federal Leonardo Picciani (RJ)
Tesoureiro: senador Eunicio Oliveira (CE)
Tesoureiro adjunto – senador Valdir Raupp (RO)
Vogais: presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco (RJ), deputado federal Darcísio Perondi (RS), senador Jader Barbalho (PA), Iris de Araújo (GO), ministro Henrique Eduardo Alves (RN), Roseana Sarney (MA), deputado federal Lelo Coimbra (ES), ministro e senador Eduardo Braga (AM), deputado federal Mauro Mariani (SC), João Henrique (PI), senador José Maranhão (PB), senador Raimundo Lira (PB), senador Waldemir Moka (MS).
Suplentes: Tadeu Fillipelli (DF), deputado federal Baleia Rossi (SP), senadora Rose de Freitas (ES), deputado federal Fernando Jordão (RJ), Wellington Salgado (MG), deputado federal Carlos Bezerra (MT), deputada federal Dulce Miranda (TO), Olavo Calheiros (AL), deputado federal Flaviano Melo (AC), vice-governador de Pernambuco, Raul Henry (PE), deputado federal Fábio Reis (SE), e Fátima Pelaes (AP).
A convenção nacional do PMDB aconteceu neste sábado (12), em Brasília. Houve grande debate em torno da proposta de rompimento do Partido com o governo federal. Foram apresentadas várias moções, entre elas a de rompimento imediato e outra para que a decisão seja anunciada em 30 dias, dando prazo para a preparação de entrega dos cargos dos sete ministérios administrados por peemedebistas e de todos os cargos ocupados na administração federal. Padilha esclareceu que esse prazo é para que o novo diretório do PMDB analise as propostas e tome a decisão em nome do Partido.
Rompimento e recusa de cargos federais
A convenção aprovou, em plenário, que o novo diretório irá deliberar, em 30 dias, sobre a proposta de rompimento com o governo federal. Foi aprovado também que o PMDB deverá recusar novos cargos no governo federal. Significa que nenhum peemedebista filiado ao Partido poderá aceitar nomeação para qualquer cargo federal nos próximos 30 dias. A decisão afeta diretamente a Secretaria de Aviação Civil, que foi administrada por Eliseu Padilha até dezembro de 2015, e poderia ser assumida, nos próximos dias, conforme anunciado, pelo deputado federal Mauro Lopes (MG). O PMDB de Minas acatou a decisão do plenário.
O presidente da FUG, Moreira Franco (RJ), avaliou que a decisão de dar prazo de 30 dias para que o Partido prepare a sua saída do governo federal “é importante para pacificar e unir os peemedebistas”. Segundo ele, “o PMDB está tentando unificar o país, mas, primeiro, tem que pacificar e unir-se internamente”.