APROVADO O PROJETO DE NEREU MOURA QUE AMPLIA DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

A Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa aprovou, na última reunião, dois projetos de lei protocolados pelo deputado Nereu Moura, líder da bancada do PMDB. As propostas, que buscam garantir e ampliar os direitos das pessoas com deficiências e combater a dependência de aparelhos e equipamentos tecnológicos, vão à discussão no Plenário da Casa de Leis.

 

“Nossa proposta vai reforçar os direitos das pessoas com deficiência, especialmente os cadeirantes, de encontrar condições adequadas para a utilização dos banheiros nos eventos de grande concentração do público”, destacou Nereu Moura. O projeto acrescenta ao Estatuto da Pessoa com Deficiência do Paraná, a obrigatoriedade de disponibilização de banheiros químicos adaptados em eventos públicos e privados.

 

De acordo com o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Paraná existem 2.280.548 pessoas com algum tipo de deficiência, o que representa 21,83% da população do Estado. O índice é um pouco abaixo da médica nacional, que é de 23,9%, ainda segundo o IBGE.

 

“Nossa intenção é ampliar os direitos e a inclusão social destas pessoas”, ressaltou Nereu Moura. De acordo com o projeto, o número mínimo de banheiros adaptados corresponderá a 10% do total disponível, garantindo ao menos uma unidade adaptada caso a aplicação do percentual resulte em fração inferior a um.

 

Dependência Tecnológica

A Comissão de Finanças também aprovou o projeto do líder do PMDB, que institui na rede estadual de saúde e educação, uma Campanha Permanente de Orientação, Conscientização, Prevenção e Combate à Dependência Tecnológica. A proposta, que recebeu parecer favorável, já havia sido aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

 

As tecnologias mudaram a maneira das pessoas se relacionarem, contribuindo significativamente para a evolução da sociedade brasileira. “O problema está no uso exagerado, alterando a percepção de tempo e espaço”, justifica Nereu Moura. “Quando a pessoa fica sem o acesso, acaba sofrendo de ansiedade, depressão, fobia social, isolamento e até síndrome do pânico e outros transtornos”, afirma.

 

A dependência tecnológica atinge um público cada vez maior no Brasil. Um estudo da Flurry, consultoria do Yahoo, apontou que há 280 milhões de “viciados” em aplicativos para celular no mundo. No Brasil, pelo menos 10% dos internautas, segundo especialistas do Hospital das Clínicas (SO), já foram diagnosticados com um vício real e passam até 12 horas diárias conectadas. Quando estão off-line, tremem, suam, tem taquicardia e, em casos extremos tentam suicídio.

 

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