Pesca em Rio Piquiri segue proibida, mesmo após a piracema. Poluição pode ter matado 50 toneladas de peixes e comunidades ribeirinhas devem ficar em alerta
O deputado estadual Requião Filho (MDB/PR) encaminhou esta semana um pedido de informações ao secretário de Meio Ambiente, Márcio Nunes, para que sejam explicados os motivos do que ocasionou a mortalidade de peixes no Rio Piquiri, que corta as regiões noroeste, oeste, central e sul do Paraná, numa extensão de 660 Km. A pesca está proibida em toda a Bacia Hidrográfica do Piquiri desde novembro, devido ao período da piracema. No entanto, desde o início de fevereiro, foi detectada a morte de aproximadamente 50 toneladas de peixes no local.
Preocupado com a saúde das comunidades ribeirinhas, em municípios cortados pelo rio entre a nascente até o seu desague, Requião Filho questiona se a água não estaria imprópria para a captação e distribuição para consumo humano.
“Queremos saber se a população ribeirinha foi informada dos perigos inerentes a essa possível contaminação e quais providências estão sendo tomadas. Sabemos que os agricultores utilizam a água do Rio Piquiri para irrigação das lavouras e não devem ter sido sequer informados sobre a qualidade da água. Isso é preocupante”, afirmou.
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