FRENTE PARLAMENTAR É CRIADA EM DEFESA DA COPEL E DA SANEPAR

Preocupados com Artigo inserido nas entrelinhas do novo “pacotaço” – o Projeto de Lei 662/2015 enviado pelo Executivo Estadual à ALEP, que pretende “vender ações” da Copel e da Sanepar, deputados de diferentes partidos se uniram na tarde desta segunda-feira a representantes de sindicatos e entidades para mobilizar defesa pelas empresas públicas paranaenses.

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A reunião foi organizada pelo deputado Requião Filho (PMDB) e trouxe à tona inúmeras denúncias de má gestão destas empresas, além de maquiagens nos resultados como forma de justificar suas privatizações e a necessidade de uso destes recursos para ajudar a cobrir o rombo nas contas do Estado.

Os deputados presentes lembraram que o Secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, chegou a anunciar pela imprensa tal intenção do governo estadual no mês de maio, mas foi desmentido logo depois pelo próprio governador, após grande polêmica se formar naquele momento. “Agora o assunto volta à pauta, escondido nas entrelinhas de um projeto que reúne 14 medidas diferentes umas das outras, num único pacote de maldades, recheado de pegadinhas. Não vamos deixar que isto aconteça e comprometer ainda mais o bolso e o patrimônio dos paranaenses”, protestou Requião Filho.

Representantes de sindicatos e entidades estiveram presentes e anunciaram a realização de um manifesto público no próximo dia 3 de outubro, em todo estado, para mobilizar a população. Já o polêmico Projeto de Lei 662/2015 deve entrar em votação nas próximas sessões, porém já recebeu emendas e teve alguns artigos retirados. “Eles falaram que iriam retirar este artigo referente à venda das ações das empresas públicas, mas a gente pode esperar que volte a qualquer momento. Este é um governo sem palavra e precisamos estar preparados”, concluiu o deputado.

Estiveram presentes na reunião: o deputado federal João Arruda; e os deputados estaduais: Requião Filho, Tadeu Veneri, Evandro Araújo, Márcio Pacheco, Tercílio Turini, Ademir Bier, Palozi e Nelson Luersen. Além de representantes da CUT, Fetraf-PR, Fetec-PR, Sindaen, STEEM, Sinel, Sinefi, Sintec e Senge.