ADEMIR BIER PROPÕE MUDANÇAS NO PROJETO DO ESTADO QUE MUDA ELEIÇÕES DE DIRETORES

De acordo com Ademir Bier, da forma como o projeto do Governo está elaborado fica clara a intenção de permitir que apenas aliados do Palácio Iguaçu sejam eleitos para os cargos. “Analisando o projeto do governo para eleição de diretores das escolas, nós encontramos diversas incoerências. Por exemplo, o inciso IV do artigo 7º, diz que só serão aceitos candidatos que “apresentem proposta de plano de ação compatível com o Projeto Político Pedagógico do respectivo estabelecimento de ensino e com as políticas educacionais da Secretaria da Educação”. Ou seja, nenhum candidato pode discordar da linha adotada pelo governo”, explicou o deputado.

Na avaliação de Ademir Bier, o parágrafo 3º do mesmo artigo diz que não poderão ser candidatos “os que sofreram qualquer penalidade administrativa de advertência e repreensão nos últimos dois anos (…)”. “Com isso, se um professor que entrou em greve tiver sido punido por alguma manifestação, pode esquecer a candidatura. Os absurdos não acabam nem depois da votação. Pelo projeto, o secretário da Educação terá o poder de renovar por mais dois anos o mandato do diretor – sem eleição! Está lá, no artigo 14, capítulo VI”, alertou.

Na próxima semana, Ademir Bier e os deputados peemedebistas Nereu Moura, Anibeli Neto e Requião Filho irão apresentar em conjunto uma sub emenda, modificando a proposta do Governo e dando prioridade para que as eleições nos colégios sigam as linhas da democracia e da liberdade. “Nossa proposta contempla as conquistas históricas que o partido trouxe para Educação e que não podem ser objeto de retrocesso”, concluiu Ademir Bier.