“A greve acaba, não por aceitar a proposta da base do governo, mas por respeito aos alunos e aos pais. O embate continua. E eu, continuarei ao lado da educação e dos educadores nesta batalha contra o governo Richa. Governo sem diálogo, sem respeito, responsável pelo massacre de 29 de abril”, afirmou.
“O governo vê a educação como gastos e não como investimentos. O governo precisa rever as suas prioridades e está no fundo do poço. O novo acordo que foi levado pelos deputados da base aliada é uma tentativa de remediar um problema, mas no meu entendimento, a lei deveria ser cumprida. É 8,17% ou senão o governador que prove, de acordo com a Lei, que não é possível dar o 8,17% e apresente um plano para posteriormente readequar as perdas salariais”.
AÇÃO POPULAR
O deputado aguarda agora, a resposta do governo do Paraná que já recebeu a intimação, segundo o Sistema Projudi, e terá até o fim da tarde de quinta-feira para responder à justiça o porquê não tem dinheiro p pagar os 8,17% aos servidores. Caso não responda, a ficará a cargo da Juíza decidir com base nos documentos apresentados pelo autor da ação, se bloqueia ou não R$ 1,3 bi no caixa do Estado até que se pague o reajuste previsto por Lei.
A Ação Popular foi proposta pelo deputado estadual Requião Filho (PMDB), protocolada na última segunda-feira (1), com despacho realizado um dia depois, pela Juíza da 5ª Vara da Fazenda Pública do Estado do Paraná, Dra. Patrícia de Almeida Gomes Bergonse.
LEGENDA / FOTO DE CAPA – Professor guardou os restos das bombas de efeito moral lançadas sobre os manifestantes no massacre do Centro Cívico. “Não vamos deixar esquecer o 29 de Abril”, disse o deputado Requião Filho.